Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
1.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 22(1): 10-15, Jan-Mar/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-712736

ABSTRACT

Introdução: Estudos demonstram que a intervenção coronária percutânea primária realizada fora do horário de rotina está relacionada a pior prognóstico. Nosso objetivo foi avaliar os desfechos da intervenção coronária percutânea primária realizada nos períodos diurno e noturno em um centro cardiológico de referência. Métodos: Estudo de coorte prospectivo, que incluiu 1.108 pacientes consecutivamente atendidos por infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST, divididos nos grupos intervenção coronária percutânea primária diurna (se realizada entre 8 e 20 horas) e intervenção coronária percutânea primária noturna (se realizada entre 20 e 8 horas). Resultados: Incluímos 680 pacientes no grupo diurno e 428 no grupo noturno. As características basais referentes ao perfil demográfico, fatores de risco e classificação Killip foram semelhantes em ambos os grupos, porém o tempo porta-balão foi significativamente maior no grupo noturno (84 ± 66 minutos vs. 102 ± 98 minutos; p < 0,01). Vasos culpados, e fluxos TIMI pré e pós-procedimento não foram diferentes entre os grupos. Não encontramos diferenças significantes em relação à mortalidade hospitalar (7,6% vs. 10,2%; p = 0,16), trombose de stent (2,8% vs. 2,4%; p = 0,69) ou presença de sangramento maior (1,9% vs. 2,1%; p = 0,50). Em 1 ano, a mortalidade também foi semelhante (9,5% vs. 12,6%; p = 0,12). O principal preditor de mortalidade em 1 ano foi a classe III/IV de Killip (OR = 10,02; IC 95% 5,8-17,1; p < 0,01). Conclusões: Pacientes com infarto agudo do miocárdio apresentam taxas de desfechos clínicos semelhantes, independentemente do horário de realização da intervenção coronária percutânea primária. No entanto, o tempo porta-balão é significativamente maior nos pacientes tratados entre 20 e 8 horas.


Background: Previous studies have shown that off-hours primary percutaneous coronary interventions are related to a worse prognosis. The objective of this study was to evaluate the outcomes of patients undergoing on- and off-hours primary percutaneous coronary interventions performed at a reference cardiology center. Methods: Prospective cohort study, including 1,108 consecutive patients with ST elevation myocardial infarction divided into primary percutaneous coronary intervention performed during regular working hours group (on-hours: 8:00 am to 8:00 pm) and primary percutaneous coronary intervention during nonregular working hours group (off-hours: 8:00 pm to 8:00 am). Results: The sample included 680 patients in the on-hours group and 428 in the off-hours group. Baseline demographic data, risk factors and Killip classification were similar in both groups, however door-to-balloon time was significantly longer in the off-hours group (84 ± 66 minutes vs. 102 ± 98 minutes; p < 0.01). Culprit vessels, pre- and post-procedure TIMI flows were not different between groups. There were no significant differences for in-hospital mortality (7.6% vs. 10.2%; p = 0.16), stent thrombosis (2.8% vs. 2.4%; p = 0.69) or major bleeding (1.9% vs. 2.1%; p = 0.50). One-year mortality was also similar (9.5% vs. 12.6%; p = 0.12). The main predictor of mortality at 1 year was Killip III/IV (OR, 10.02; 95% CI, 5.8-17.1; p < 0.01). Conclusions: Patients with myocardial infarction have similar in-hospital clinical outcomes regardless of the time primary percutaneous coronary intervention is performed. However, door-to-balloon time is significantly longer in patients treated during off-hours.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Myocardial Infarction/physiopathology , Myocardial Infarction/drug therapy , Percutaneous Coronary Intervention/adverse effects , Myocardial Reperfusion/methods , Aspirin/administration & dosage , Chi-Square Distribution , Multivariate Analysis , Observational Study , Statistics, Nonparametric , Stents , Treatment Outcome , Thrombosis/complications
2.
Cad. saúde pública ; 24(8): 1835-1845, ago. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-488934

ABSTRACT

Determinar o perfil de pessoas com 60 anos ou mais de idade residentes em dois municípios pobres nas regiões Norte e Nordeste do Brasil em 2005. Por meio de delineamento transversal e amostragem sistemática, aplicou-se a idosos questionário padronizado domiciliar buscando informações sobre suas características demográficas, nível sócio-econômico, condição de habitação e saneamento, realização de atividades físicas, estado vacinal, problemas de saúde e consumo de medicamentos. Dentre os 1.013 idosos identificados, 528 residiam no Município de Caracol, Piauí, e 487 em Garrafão do Norte, Pará. Cinqüenta e seis por cento possuíam entre 60 e 69 anos de idade, 10 por cento viviam sozinhos, 69 por cento não eram alfabetizados, 8 por cento tinham renda familiar inferior a 1 salário mínimo; em somente 24 por cento dos seus domicílios havia sanitário com descarga e 60 por cento possuíam rádio, televisão e geladeira; 88 por cento referiram pelo menos uma doença crônica, 47 por cento tinham de comprar todos os medicamentos consumidos, 84 por cento foram vacinados contra influenza e pelo menos 90 por cento disseram-se capazes de realizar atividades da vida diária. Entre os idosos estudados, as condições de moradia mostraram-se inadequadas, o acesso a bens e serviços insuficiente e elevado padrão de morbidade.


This study aimed to determine the profile of the elderly population (> 60 years) in two poor municipalities in North and Northeast Brazil in 2005. Using a cross-sectional survey with a systematic sample, previously trained interviewers applied a standard household questionnaire on demographic characteristics, socioeconomic status, household conditions, physical activity, immunization status, health problems, and expenditures on medicines. Of the total sample (n = 1,013), 528 lived in Caracol, Piauí State, and 478 in Garrafão do Norte, Pará State. 56 percent were 60-69 years old, 10 percent lived alone, 69 percent were illiterate, 8 percent had a family income less than the minimum wage, 24 percent of the households had a flush toilet, 60 percent had a radio, television, and refrigerator, 88 percent reported at least one chronic disease, 47 percent had to purchase all their medicines out-of-pocket, 84 percent had received influenza vaccination, and 90 percent were able to perform normal activities of daily living. Elderly people included in this study showed poor household conditions, inadequate access to health care, and high levels of morbidity.


Subject(s)
Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Aged/statistics & numerical data , Geriatric Assessment/statistics & numerical data , Health Services for the Aged/statistics & numerical data , Social Conditions/statistics & numerical data , Age Distribution , Brazil/epidemiology , Chronic Disease , Cross-Sectional Studies , Health Status , Health Status Indicators , Population Surveillance , Rural Population , Socioeconomic Factors , Urban Population/statistics & numerical data
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL